sexta-feira, 30 de julho de 2010

MUSEU do SACA-ROLHA

Para os apaixonados pelo vinho e seus "rituais" nada mais digno que fosse criado um museu para este apetrecho fundamental na arte da degustação.


Na cidadezinha de Ménerbes, ao Sul da França, um museu chama a atenção dos visitantes. É o Musée du Tire-Bouchon, que tem um acervo com mais de mil exemplares e conta a história do saca-rolha, do século XVII aos dias de hoje. 
Dos primeiros saca-rolhas forjados à mão – acredita-se que surgiram por volta de 1650 na Inglaterra – até peças de arte e decorativas feitas de ouro, marfim e prata, essa coleção retrata um pouco dos hábitos de cada século e cultura. Inspirado nas varinhas de limpar canos de armas, os saca-rolhas foram inventados para retirar a rolha das garrafas de vinho e cerveja de uma maneira mais prática; eram produzidos como se fossem pequenas obras de arte por habilidosos blacksmiths (ferreiros) e joalheiros. 
No fim do século XIX, com a chegada da Revolução Industrial e a mudança dos costumes, o saca-rolha foi-se modernizando e perdendo as características artesanais, até se transformar no utensílio de hoje. O Musée du Tire-Bouchon fica em uma propriedade vinícola da Provence, cujas instalações abrigam também uma cave e uma loja, onde é possível adquirir os vinhos Domaine de la Citadelle, produzidos lá, além de saca-rolhas com design variados. 
Recomendado pelo Guia Michelin, fica aberto diariamente, com exceção dos domingos e feriados. 


Confira os exemplares e um pouco mais da história em: http://www.museodeicavatappi.it/museo.html




Agora, se você acha que não necessariamente precisa de algum destes para o serviço, faça como nossos amigos do vídeo!

              

Prático, não!?

Geração Y




Os rótulos desempenham papel fundamental na construção de uma marca forte. Eles devem ser criados em função do produto que temos, mas sobretudo devem ir ao encontro do segmento de consumidores que pretendemos atingir.

Há quem defenda que a geração Y (nascidos entre 1980 e 1994 aprox.) se interessa bastante pelo vinho, não tanto pela cultura, ou conceitos a ele associados, mas sim pela sua experimentação. A geração Y preocupa-se mais com os momentos que os levam a consumir vinho, do que com o vinho em si. A despreocupação, a descontração e o divertimento, são estados facilmente detectáveis e recorrentes nos que se enquadram na denominada Geração Y (no que toca ao consumo de vinhos).

Rótulos um tanto quanto "excêntricos".










































E então!? Vai beber?

ICEWINE



A uva que veio do gelo
O icewine coloca o Canadá na rota dos grandes vinhos

fotos reprodução “Icewine (de Donald Ziraldo e Karl Kaiser)
Uvas maduras e congeladas, a mais de 8º C negativos, aguardam a hora da colheita
Difícil acreditar que uvas congeladas, numa temperatura abaixo dos 8ºC negativos, possam resultar em bons e complexos vinhos de sobremesa. Mas é exatamente o resultado da equação de vinhedos plantados numa região muito fria, com clima influenciado pelo lago Ontário, com variedades de uvas européias, como a Cabernet Franc ou a Riesling, e muita tecnologia que está colocando o Canadá no mapa da vitivinicultura mundial. No ano que vem, aliás, o país dos lenhadores comemora os 25 anos de sua primeira garrafa do chamado icewine, o vinho de gelo.
O potencial do país começou a ser explorado em meados da década de 1970 pelo austríaco Karl Kaiser – além do Canadá, a Alemanha (a líder na elaboração deste estilo de vinho) e a Áustria elaboram a bebida das uvas congeladas, também conhecida como Eiswein ou Vin du Glace. Kaiser imigrou para o país em 1969 e seis anos mais tarde fundou a vinícola Inniskillin em parceria com Donald Ziraldo, na época dono de uma chácara que vendia mudas de videiras. Os sócios elegeram a região de Niagara, em Ontário, fronteira com os Estados Unidos. Sua localização, na mesma latitude de Bordeaux, alimentava o sonho de Kaiser em elaborar um icewine de qualidade.
videiras de Vidal
Nos vinhedos da Inniskillin, variedades européias como a Cabernet Franc e a Riesling foram plantadas, no lugar da popular Nebraska, utilizada pelas então cinco vinícolas que produziam vinhos em larga escala na região. No entanto, a uva Vidal, resultado do cruzamento das cepas Ugni Blanc com a Rayon d’Or, conhecida pela sua casca grossa e boa acidez, foi a principal aposta dos sócios. Em 1984, eles lançaram a pioneira garrafa de icewine canadense.
O grande reconhecimento veio em 1991, durante a Vinexpo, a mais tradicional feira de vinhos realizada em Bordeaux, França. Ziraldo cruzou o Atlântico com uma garrafa do Inniskillin Vidal 1989 e saiu da feira com o prêmio Grand Prix d’Honneur. Foi o passo necessário para mostrar que o Canadá poderia ter um vinho de sobremesa com sucesso internacional – atualmente, a Inniskillin exporta para 50 países, com destaque para o mercado asiático.
Com primeiro vinho lançado em 1984, o Canadá produz hoje mais de 885 mil litros de icewine por safra e tem até uma região de origem controlada


cepa híbrida utilizada no icewine
O sucesso da empresa inspirou outras vinícolas canadenses a investirem em vinhos premium. Hoje o Canadá tem até uma região vinícola de origem controlada, a VQA (Viniters Quality Alliance), produz mais de 885 mil litros de icewine por safra, e a elaboração deste vinho ícone segue uma série de regras. A colheita só pode começar quando a temperatura se mantém a, no mínimo, 8ºC negativos. Na Alemanha e na Áustria, o mínimo permitido é 7ºC negativos. O Canadá adota normas mais rígidas como forma de se destacar dos produtores tradicionais. “Quando chega a 8ºC negativos, a uva está solidamente congelada. 7º C negativos é a linha divisória”, explica Kaiser. O limite da colheita é 14ºC negativos – abaixo, a uva está tão congelada e sólida que o mosto final é pouco, excessivamente doce e quase impossível de ser fermentado.







A colheita ocorre entre dezembro e janeiro. Mas, já em outubro, redes são colocadas nas videiras para protegê-las do ataque dos pássaros. “Perto do inverno, as uvas são a fonte mais atraente de alimentação para os animais”, conta Debi Pratt, gerente de Relações Públicas desde a inauguração da Inniskillin. As uvas costumam ser colhidas durante as madrugadas frias, quando as uvas atingem os graus ideais de doçura. Na Inniskillin, que tem 38 hectares próprios em Niagara e também recebe uvas de 25 produtores da região, a colheita é realizada por máquinas.
uma gravura da vinícola da Inniskillin

fotos reprodução
o vinhedo coberto de neve e a colheita noturna

Na cave subterrânea, Karl Kaiser (à esq.) e Donald Ziraldo comemoram o sucesso de seu vinho pioneiro no Canadá
As uvas congeladas seguem imediatamente para a prensa hidráulica para não derreterem. São prensadas cuidadosamente, para não quebrarem os cristais de gelo, e o suco permanece no tanque de fermentação por mais de um mês até atingir cerca de 10 a 12% de grau alcoólico. É o mesmo processo para a produção dos icewines no Velho Mundo. Em 2002, os três países produtores assinaram um acordo para manter os padrões de produção.
As brancas Vidal e Riesling e a tinta Cabernet Franc são as uvas utilizadas no icewine da Inniskillin. Os dois primeiros apresentam uma cor dourada, e a uva tinta traz coloração semelhante ao rosé.“Não há contato do líquido com as cascas na fermentação e o pouco tanino adquirido durante a prensa dá esta cor”, explica Kaiser. No aroma, os brancos lembram frutas tropicais e notas de pêssego; no tinto, são notas de frutas vermelhas frescas. Nos dois estilos de icewine, o Canadá merece um brinde.
Taça certa
A importância do icewine alcançou a Riedel, a mais conceituada empresa de taças para vinhos do mundo. No ano 2000, Georg Riedel, dono da marca, participou de um seminário sobre o vinho, promovido pela Inniskillin, e decidiu elaborar uma taça específica para a bebida. O resultado é uma taça pequena (foto), cujo bojo tem o formato que lembra a base da flor de tulipa, e o formato mais aberto na borda libera os aromas da bebida. Não disponível no Brasil, a taça custa cerca de US$ 35 no mercado norte-americano. Por aqui, aliás, o icewine é uma raridade. A bebida canadense ainda não é importada para o Brasil, mas é possível encontrar garrafas do produtor austríaco Alois Kracher, trazidas pela Mistral.



extraído de: revistamenu.terra.com.br

Agenda agosto - Wine Marketing / Vinho & Arte

    
Seguindo o clima mulheres e vinho, gostaria de compartilhar com vocês a agenda de "espetáculos" ministrados pela amiga e enóloga Maria Amélia neste mês de agosto. Uma incentivadora da cultura do bom vinho, uma pessoa que coloca acima de tudo o amor pelo que faz! 
Parabéns Mary!



05 de agosto - quinta-feira - Conhecendo Portugal - Curso de degustação de vinhos portugueses. Porto, Minho, Bairrada, Alentejo, Madeira. R$ 130,00 . Serão oito vinhos diferentes, entre espumantes, brancos, tintos e licorosos.  Apenas 15 vagas. Local - Enoteca Conte Freire, Porto Alegre RS.

06 a 08 de agosto - Dia dos Pais em Florianópolis. Aproveitando o grande evento DECANTER WINE SHOW***, que acontecerá no dia 06 de agosto - sexta-feira, estamos organizando para que os gaúchos possam prestigiar esta edição. Após, a Vinho e Arte, junto com o Costão do Santinho, convidam a curtir a ilha e uma degustação especialmente elaborada no dia 07, sábado a tarde. Os ingressos são limitados e sujeitos a confirmação. Abaixo informações e valores apenas para o pacote de hospedagem "Dia dos Pais" - interessados em irem ao evento "Decanter" junto ao nosso grupo, contatem diretamente conosco pelo e-mailvinhoearte@gmail.com ou 51:9331 6098, para detalhamento sobre valores de ingressos e transfers.
21 de agosto - Palestra "O Planalto Catarinense" - Encontro Vamos a Montanha, Campos do Jordão SP

25 a 30 de agosto - 4º Vinos del Sur - Mendoza y Buenos Aires. Tour de vinhos, gastronomia e natureza à Argentina. Últimas vagas. Parceria com Porto Brasil Viagens. Catena, Lagarde, Terrazas, Dom St Diego e Renacer, passeio à montanha, neve. Imperdível!

Nossa empresa realiza estes eventos em empresas e residências, além das parcerias com os melhores restaurantes de Porto Alegre. Contate!
Um grande abraço a todos, Maria Amélia Duarte Flores
mariaamelia@vinhoearte.com   -    www.vinhoearte.com

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*** Informações Decanter W ine Show (Fonte: Vinotícias)
O grande espetáculo de vinhos da Decanter, a caravana Decanter W ine Show, está de volta. Desta vez, reunindo 70 produtores e cerca de 450 vinhos, que serão apresentados entre os dias 2 e 6 de agosto, em quatro capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Florianópolis. Uma feira itinerante e única, programada para ampliar o sucesso das consagradas edições de 2006 e 2008. “Cerca de 60% de nossos produtores estarão presentes em 2010. Eles conversarão com público e colocarão em degustação seus vinhos clássicos e os vinhos tops que trazemos com exclusividade para o Brasil”, informa Adolar Hermann, proprietário da Decanter. Nomes de peso estarão na feira: Pio Boffa (Pio Cesare), Guido Serio (San Fabiano Calcinaia), Alain Brumont (Domaine Alain Brumont), François Labet (Domaine Pierre Labet), Anselmo Mendes, Domingos Alves de Sousa, Alberto Arizu (Luigi Bosca) e Thierry Villard são algumas presenças já tradicionais e confirmadas no DWS 2010. E este ano há novidades, fruto dos novos produtores que passaram a fazer parte da seleção de qualidade Decanter. Integrarão a caravana de produtores do Decanter W ine Show 2010 representantes das vinícolas alemãs Grans-Fassian, Franz Künstler e Hermann Dönnhoff; das italianas Rocca delle Macìe e Villa Raiano; das francesas Lagrézette, Delord, Cassis Briottet e Champagne Barnaut; das portuguesas Conde de Vimioso, Dona Maria e Warre’s; da espanhola Peique; da australiana Schild State; da húngara Pendits; da argentina Riglos, e das chilenas Caliterra e El Principal. Também estarão presentes representantes da Viña Alicia, Callia e Colomé argentinas; De Martino e Terranoble chilenas; Kriter e Duc de Valmer francesas; Caprili e Cesani, entre as italianas; Altas Quintas, Dorina Lindemann e Quinta dos Roques portuguesas; Abadal, Gil Luna e Raventós i Blanc, entre as espanholas, e Raka, da África do Sul. E outros produtores de renome internacional. 

Marketing de Vinhos (no feminino)

 Contemporary Classic Elegant 

     Existem vinhos que apostam claramente num target feminino, mesmo que na maioria das vezes não o assumam perentoriamente. No caso hoje retratado a empresa Brown-Forman lançou um vinho que apela exclusivamente ao universo feminino. Os vinhos "Little Black Dress" promovem uma combinação sentimental entre a moda e os vinhos. Para a directora de Marketing da Brown-Forman Laura Webb "Todas as mulheres têm um vestido preto, ou 3 ou 4. Nada melhor do que criar vinhos que combinem com cada um dos vestidos, dependendo da ocasião".

Neste caso no próprio site é feita uma ligação entre vestidos clássicos, contemporâneos ou elegantes, com as castas que constituem os vinhos, Pinot Grigio, Chardonnay, Merlot ou Pinot Noir.

Uma estratégia de comunicação que faz um enfoque objectivo no género feminino.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cíntia Dicker, top model brasileira, faz ensaio em vinícola portuguesa.


A belíssima gaúcha Cintia Dicker fez um ensaio para a revista Sports Illustrated.
E o local foi uma vínicola próxima a Lisboa.








Se você gostou, confira o ensaio completo em:

Coppola Wines

Comercial para TV da vinícola do cineasta Coppola.


Vale visitar o site com uma apresentação fantástica: >>> http://www.franciscoppolawinery.com/

Pra descontrair...

Hayden Panettiere tomando um banho de champagne!!!


Corpus - Um vinho digno as festas Baquianas!

     De cor rubi intensa, vinificado em lagar, pisa a pé, castas: Touriga Nacional e Touriga Franca, tendo estagiado 5 meses em barricas novas de carvalho francês. Muito moderno de aromas, original mas mais familiar, apresenta um aroma a fruta vermelha e madeira bem integrada, é um tinto de bom porte. Na boca é encorpado, guloso, elegante e muito fino, apresentando taninos e um longo final de boca, é um belo tinto muito harmonioso, permanecendo alegrar a memoria do vinho. Pode ser apreciado desde já ou ser guardado durante mais algum tempo na garrafeira. Este vinho deve ser tirada a rolha e decantar, para que o vinho possa abrir e libertar todas as suas características organoléticas, 14,5% vol. Servir em copo largo a uma temperatura de 18ºC. Acompanha bem pratos de carne, carnes vermelhas, caça grossa, tapas e queijos de pasta mole. Uma sugestão ideal para um jantar sob os auspícios de Vénus e Baco, vestida a preceito com um rótulo desenhado e assinado pelo Ilustre Arquitecto Português, Álvaro Siza Vieira, embelezando a gama do vinho. Enóloga: Gabriela Canossa.

Cavalo Louco ou Maluco?

Caballo Loco


Caballo Loco é o grande vinho da Valdivieso e o primeiro ultrapremium chileno. Ele não traz no rótulo referências do ano e tampouco das uvas da composição. É resultado de uma “alquimia”, em virtude da inusitada mistura de vinhos de diversas cepas, safras e locais de cultivo, iniciada nos anos 90 e comandada pelo então diretor da vinícola Jorge Coderch, o “Caballo Loco”, que emprestou seu apelido ao vinho.

Na época, havia na Valdivieso várias barricas cheias de vinhos de qualidade superior estocados, das variedades Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Malbec, de safras compreendidas entre 1990 e 1993, porém em quantidades insuficientes para uma linha varietal Premium. Assim, a vinícola resolveu criar um tinto ultrapremium seco a partir da mistura desses vinhos, nascendo o 
Caballo Loco.
Metade do que havia nessas barricas foi utilizado e engarrafado para o Caballo Loco número 1, lançado em 1994, sendo a outra metade do vinho foi reservada e misturada com os vinhos para a elaboração do Caballo Loco número 2. Metade do número 2 foi reservado e recebeu uma nova mistura, gerando o número 3, e assim por diante, conforme explicou um dos enólogos da Valdivieso, Eugenio Ponce, entrevistado por MundoVinho na loja Ville Du Vin de Alphaville, na Grande São Paulo, em novembro de 2009.

“Por conta dessa mistura de diversos vinhos de diferentes safras, a Valdivieso optou por numerar as edições do 
Caballo Loco, sem especificar o ano e a proporção das cepas utlilizadas na elaboração”, conta o especialista.

A certeza é que a cada nova edição deste vinho cerca de 50% da anterior se soma ao corte de colheitas subsequentes, com o propósito de incrementar cada vez mais seu blend e, ao mesmo tempo, possibilitando que todo 
Caballo Locosempre carregue em seu DNA ao menos uma pequena fração da mistura inaugural.

Com o tempo, a uva Carmenère também passou a fazer parte do corte e está presente neste 
Caballo Loco número 9, metade elaborado com as uvas da safra 2003 e os outros 50% provenientes da mistura do Caballo Loco número 8.
Foram produzidas 16,8 mil garrafas da nona edição, sendo cerca de 3 mil importadas ao Brasil. Por ser um vinho potente, com aromas e sabores bem marcantes, deve acompanhar pratos contendo carnes fortes, como de javali ou mesmo de cabrito, além de ir muito bem com queijos maduros. Seu potencial de guarda é de 10 anos, em condições adequadas. Recomenda-se decantar por 30 minutos antes de servir.


Cavalo Maluco - Portugal




Cavalo Maluco (Crazy Horse) foi um grande Chefe Sioux que resistiu à ocupação e destruição das terras e cultura do seu Povo pelos Pioneiros Americanos. Representa uma personalidade potente e intensa, indominável e irreverente, mas também sensível e gracioso, como o vinho que assume agora o seu nome.

Um vinho que é uma forma da natureza que presta homenagem a todos os cavalos malucos deste mundo, apaixonados e desassobrados, que pensam pela sua cabeça e trilham o seu caminho, que tem paixão pela diferença.

Nesta ordem, para demonstrar o seu carácter diferenciador, cada ano de Cavalo Maluco é dedicado a uma personalidade que se identifique com o espírito do vinho (no rotulo com as iniciais e no contra-rotulo com o nome). Esta edição, de 2006, é dedicada ao Francisco Sousa Cardoso.

Prova - Irreverente, consistente e irresistível é assim este Cavalo Maluco. De cor granada profunda e intensa, conjuga os aromas florais, frutos exóticos e alcaçuz das Tourigas, com a imensa e complexa especiaria do Petit Verdot. Uma entrada suave na boca, transportando-nos depois a uma sólida estrutura, fresca acidez e um conjunto de finos e elegantes taninos, das castas e das barricas onde estagiou, que lhe asseguram uma forte persistência e um prometedor envelhecimento em garrafa.

Vinificação - Fermentação em tonéis de carvalho.

Estágio - 18 meses em barricas de carvalho Francês.

Invisível - o branco que poderia ser tinto



Um conceito que merece pleno destaque pelo factor Inovação. Um vinho branco feito através de uma casta tinta (100 % Aragonez). Este vinho só é possível se durante a fermentação o mosto não sustentar qualquer contacto directo, ou indirecto com as películas, o que resulta num sumo incolor. Parabéns à Ervideira pela ideia original. Marketing de inovação no seu melhor.



Vega-Sicilia

Quer conhecer um pouco do mítico vinho espanhol Vega-Sicilia? Então veja esses trechos do programa "A Hora de Baco", da portuguesa RTP:











Os rótulos e o seu papel no reconhecimento da marca.






A alteração da imagem dos rótulos numa marca de vinho, é uma decisão crítica que deve ser bem ponderada sob pena de trazer consequências bastante graves para a organização. Quando um consumidor se encontra perante um linear do supermercado e procura uma determinada marca, ele sabe que os traços característicos da imagem desse vinho, lhe permitirão com relativa facilidade encontrar o que procura. Numa situação em que a imagem do rótulo tenha sido alterada, o consumidor perante esta situação sente-se "perdido", formulando várias hipóteses: a)o stock esgotou-se b)o vinho foi retirado c)a marca desapareceu. Perante estas hipóteses (ou outras) o consumidor habitual da marca X, vai sentir a necessidade de fazer uma substituição da escolha que normalmente fazia, por outra marca, perdendo-se um cliente por uma alteração que muita das vezes se revela forçada e infundada.

Não quero dizer com isto que um rebranding de determinada marca não possa ser feito. Deve isso sim ter razões adjacentes, que se revelem suficientemente fortes para que isso aconteça. Para um trabalho derebranding, deve ser elaborado um plano consistente e coerente, com dados objectivos e baseado num estudo mais ou menos profundo dos pontos forte e fracos da imagem que se pretende alterar, e também dos objectivos que se querem atingir, com a nova imagem.

Um rótulo é também um elemento comunicacional da marca, que traz consigo um conjunto de valores que estabelecem um vínculo com o consumidor.Familiaridade, Lealdade, Ligação Emocional e Posicionamento são conceitos que devem ser tidos em conta, quando pretendemos iniciar um processo de rebranding.



Portugal Seeds

Todos sabem que as castas portuguesas possuem nomes digamos...diferentes!
Foi pensando em promover e revelar ao mundo que a ZAZZLE criou uma série de camisetas com o nome e desenhos caracterizando estas exóticas uvas!

Você pode conferir e adquirir diretamente no site:

Experience Marketing



O Marketing de Experiências, ou Experience Marketing consiste numa estratégia de branding que potencia a relação do público externo (consumidores) e/ou público interno (funcionários), com a marca que pretendemos comunicar. Esta relação é reforçada através de experiências relacionadas com a marca, que apelem às sensações e emoções dos consumidores. Pretende-se criar uma interacção com os clientes que reforcem os laços entre o produto/marca e o consumidor final.

Uma empresa de referência que foi pioneira neste conceito de Experience Marketing, e que também oferece produtos na área dos vinhos, é a Vida é Bela. Provas de vinhos, cursos de vinhos e visitas a propriedades vitivinícolas, acrescentam valor e principalmente emoções às marcas, transmitindo aos consumidores um conjunto de experiências únicas, que de outra forma jamais sentiriam. Uma ligação emocional que se estabelece entre Marca e Consumidor, e que representa muito mais do que uma simples transacção comercial que se realize num linear do supermercado. Relações que se estabelecem com um potencial de duração e interacção muito forte. O Experience Marketing surge como uma óptima opção para as marcas que não competem pelo preço, e que se pretendem destacar, sobretudo pelas vivências únicas que proporcionam aos seus clientes.


Dom Pérignon, uma das marcas de champanhe mais famosas do mundo, mudou pela primeira vez o rótulo das suas garrafas, com o propósito de homenagear o grande Andy Warhol. A nova imagem dos rótulos, uma edição limitada, inspirou-se no estilo e nas cores do multi-facetado artista, um dos expoentes da Pop Art.

Fica o vídeo com imagens da série com edição limitada, que por curiosidade apenas pode ser adquirida em 4 lojas exclusivas em Espanha.


Um vinho feito para fechar negócio

Antes de começar a ler, preste bem atenção nessa garrafa de vinho ao lado. Sabe qual a inovação dela? Diferentemente da maioria, a garrafa tem dois gargalos e integra em si dois copos, simbolizando a ideia de que o negócio, quando bem fechado, deve ser bebido por ambas as partes - cliente e empresa - em comunhão, em comum acordo.

Chamada de Design Business Bottle (Garrafa do Negócio em Design), ela foi criada recentemente pelo escritório Ampro, da Romênia, para presentear e causar impacto. Através dos dois gargalos e dos dois copos, a ideia é mostrar que o estúdio de design está pronto para submergir e se conectar nos interesses do cliente, deixando claro que todos bebem do mesmo negócio.

E, para exibir originalidade e sofisticação, quando o vinho é vertido no copo, fica excepcional a junção da frase Your business, Our business (Seu negócio, Nosso negócio). Resta saber, agora, se o líquido da garrafa realmente tem uma boa qualidade, como diz o estúdio de design.