quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Especialistas provam espumantes nacionais e indicam dez para Natal e Ano-Novo




Luiza Sigulem/Folhapress
Patricia Jota e Gabriela Monteleone durante degustação
Patricia Jota e Gabriela Monteleone durante degustação
No embalo da boa reputação dos espumantes brasileiros, que têm ganhado prestígio e fama internacionais, seis especialistas provaram, às cegas e a convite da Folha, 20 marcas de representatividade em São Paulo e, sem saber o que estavam bebendo, escolheram os dez melhores para a noite de Ano-Novo.
Participaram da degustação no restaurante Eñe, no último dia 12, o especialista em vinhos Aguinaldo Záckia Albert, os colunistas da Folha Patrícia Jota e Josimar Melo, e os sommeliers Gabriela Monteleone, do D.O.M, Gianni Tartari, do Emiliano, e Manoel Beato, do Fasano.
As garrafas foram compradas em lojas, empórios e supermercados algumas horas antes da degustação, para que não houvesse problemas com a armazenagem.
A compra dos rótulos -apenas brut, o espumante seco, que é o mais produzido e consumido no Brasil- foi feita com base nas sugestões de profissionais da área.
Dada a proximidade das festas de Natal e Réveillon, as marcas que não estavam disponíveis para pronta-entrega foram desconsideradas.
O passo seguinte foi resfriar as garrafas, para servir os espumantes na temperatura ideal: entre 6ºC e 8ºC.
Tarefa para a sommelière do Eñe, Geíza Abreu, 20, que trocou por algumas horas o espumante espanhol -cava-, servido no restaurante, pela produção nacional.
À frente do serviço, foi ela quem comandou as quase três horas de vaivém de 120 taças numeradas e 20 garrafas, também numeradas, e embrulhadas em papel alumínio para tapar os rótulos.
Editoria de Arte/Folhapress
Espumantes
Espumantes
MÉTODO
A cada gole, uma pausa. Após cada pausa, muitos comentários. Ao fim dos comentários, algumas anotações.
Considerações feitas, cada degustador deu nota de um a dez para cada espumante.
Eles seguiram as recomendações do método de avaliação mais comum e difundido no mundo, criado pelo italiano Giancarlo Bossi.
Ele leva em conta os exames gustativo (de características como acidez, equilíbrio, intensidade e maciez), visual (cor, limpidez e perlage -as borbulhas) e olfativo (fineza, intensidade e qualidade).
Arte/Folhapress
TIRA DÚVIDAS Espumantes


                                                                                             Matéria retirada do site folha.com em 21/12/11
JULIANA SAAD COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
PRISCILA PASTRE-ROSSI DE SÃO PAULO

Decantar espumante?

Mais uma novidade da arte de assassinar espumantes nos chega da Europa e ganha adeptos e defensores no Brasil: a decantação e arejamento antes de saborear-lo.
Depois da moda das pedras de gelo e das frutas, a criatividade parece não descansar.

Vejam as instruções ( e suas fundamentações) para quem quiser arriscar:
1. Utilize um decanter de pescoço longo, bojo estreito e nele verta o precioso líquido com cuidado.
2. Nesta operação o espumante perde 15 a 20% do perlage (gás carbônico dissolvido?) que não deve ser levado em conta porque proporcionará aromas que dificilmente aparecem quando o espumante é servido da forma tradicional.
3. Manter o espumante por 30 minutos e depois servi-lo em copo para vinho branco (é isso que ele é agora).

Vamos explicar as razões pelas quais esta sugestão está fundamentada em premissas falsas:
O gás carbônico tem a função, alem do cativante movimento, de levar os aromas até a boca da taça. Os óleos essenciais que constituem estes aromas se grudam nas borbulhas que se desprendem da superfície do espumante e “viajam” até a boca. Por esta razão, ao contrario do vinho que se beneficia com a oxigenação proporcionada pelo movimento rotatório do copo, a taça de espumante não se agita, se mantêm em repouso. Disser que desta forma os aromas passam a ser prioritários e não mais o gás carbônico é misturar causa e efeito.
Algumas perguntas se repetem: 

- Para que nós produtores aguardamos demoradamente mais de um ano para que o gás carbônico gerado naturalmente se dissolva total e lentamente no líquido?
- Estas bobagens que parecem proliferar neste ano obedecem a intenções mercadológicas?
- A intenção é popularizar, desmistificar, quebrar paradigmas, tabus?
Como disse inúmeras vezes e volto a repetir: o mundo do vinho é tão basto que acolhe com extrema e imerecida generosidade todo “banana” que deseja ter seu dia de gloria, de grande enólogo.

Que o tempo faça com que os consumidores aprendam e raciocinem sobre o que gostam e o por que. Que percam o medo de errar para acertar, sem influencias externas, sem conselheiros, sem “personal wine”, sem guias, sem rankings. Desta forma Robert Parker, seus súbditos e seus imitadores terão de cuidar de outras coisas. 
                        Texto retirado do blog "Vinho sem frescuras" ( Adolfo Lona)



Wine Lock Bottle Stopper


Este rolha com segredo é uma ótima ideia para aqueles que tem receio de alguém fazer alguma bobagem na hora de escolher o vinho na sua adega.( Vai que o convidado abre aquele seu Romanée Conti pensando ser um vinho certo para o churrasquinho de fim de semana!?)  Os pais que têm filhos adolescentes estão provavelmente muito familiarizado com a sensação de abrir a sua bebida favorita e encontrá-la com gosto muito mais de água do que de Vodka! Então, se você está cansado de pessoas mexendo na sua adega /bar quando você está de férias a Wine Bottle Stopper irá proteger suas garrafas.
O  Wine Bottle Stopper é incrivelmente simples e possui aquele indescritível 'Por que não pensei nisso antes? " fator! Apresentando um simples (mas praticamente impossível de abrir) combinação de quatro números , é uma tampa robusta, mais ele realmente funciona como uma rolha para suas preciosidades.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Circuito Brasileiro de Degustação | 24 de outubro | Porto Alegre‏

CIRCUITO BRASILEIRO DE DEGUSTAÇÃO / 24 de OUTUBRO NO SALAO NOBRE DA CATEDRAL METROPOLITANA

Horários: 14h às 19h – somente para profissionais e convidados
Das 19h às 22h – para o público em geral (ingresso: R$ 50,00)
primeiras cem inscrições são cortesia

IMPRETERIVEL SE INSCREVER ENVIANDO A FICHA DE INSCRIÇÃO
NOME
ENDEREÇO
EMPRESA/CARGO
E-MAIL
CITAR QUAL HORARIO DE PARTICIPAÇÃO/ TRADE

Realização: IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho
Patrocínio: Sebrae e Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Apoio: Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), ABS (Associação Brasileira de Sommeliers), Sbav (Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho/RS) e Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial)
ð Dia 24 de outubro de 2011 | Porto Alegre (RS) | Salão Nobre da Catedral Metropolitana (Rua Duque de Caxias, 1047). Entrada pela rua entre o Palácio Piratini e a Catedral.



ð Dia 25 de outubro de 2011 | São Paulo (SP) | Festivo Eventos (Rua Cônego Eugênio Leite, 1098, em Pinheiros).


ð Dia 27 de outubro de 2011 | Rio de Janeiro (RJ) | no Salão Marlin Azul do Iate Clube (Avenida Pasteur, 333, na Urca).

Palestras com degustação:
16h – “As raridades dos Vinhos do Brasil”, com Marcelo Copello.
18h – Mesa redonda sobre os Espumantes Brasileiros, com convidados locais.
20h – “A Diversidade dos Vinhos Brasileiros”, com Deise Novakoski.

Atenção: Inscrições e confirmações devem ser feitas pelos seguintes e-mails: vinhoearte@gmail.com (Porto Alegre), cintia.silva@exponor.com.br (São Paulo) e rsvp@vezestres.com.br (Rio de Janei
ro).



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Champagne bicentenária encontrada no naufrágio NÂO é Veuve Clicquot





A descoberta histórica das garrafas de Champagne em perfeito estado nas profundezas do Mar Báltico, é sem dúvida um fato importante para a história do vinho. A Maison Clicquot, afirmou que após examinar as garrafas chegou a conclusão que as bebidas não foram produzidas pela Maison. Segundo os especialistas da Maison Veuve Clicquot, as garrafas parecem muito com as produzidas no primeiro terço do século XIX.
A Veuve Clicquot pôde examinar uma das 30 garrafas encontradas em Julho num naufrágio próximo a costa da Finlândia a 55 metros de profundidade.
Após examinar a garrafa, chegaram a conclusão que pertenciam a uma Maison de Champagne châlonnaise que não exista mais. O chef de cave da Maison Veuve clicquot, após provar o vinho disse: "Para este vinho, o tempo parou."
Para ele as condições favoráveis do fundo do mar pararam a evolução do vinho.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

D.O.C. do Vale dos Vinhedos

      A Embrapa entregou, nesta semana, aos produtores da Associação de Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos – Aprovale, nove documentos técnicos com os estudos conclusivos que atestam a qualificação da região do Vale dos Vinhedos para ser reconhecida como a primeira Denominação de Origem (DO) de vinhos do Brasil.
       

Como são as certificações de origem
A Lei da Propriedade Industrial prevê dois tipos de selo: indicação de procedência e denominação de origem
1 - Indicação de procedência
Trata-se de uma versão mais simplificada das certificações. Esse selo mostra apenas a origem geográfica do produto — para conquistá-lo, basta que a maior parte da matéria-prima seja extraída na região em questão. Exemplo: vinhos da serra gaúcha
2 - Denominação de origem
É a versão mais sofisticada das certificações, pois determina não apenas a região de origem de 100% da matéria-prima como também as características e a qualidade da produção. Não existe nenhum produto ou serviço com esse selo no Brasil. Exemplo: vinho do Porto

Os estudos foram intensificados a partir de 2004 e comprovaram que os vinhos específicos obtidos através do Regulamento de Uso da DO possuem qualidades e características originais que se devem ao clima e ao solo da região, às variedades de uvas utilizadas  e aos métodos enológicos empregados.
Jorge Tonietto, pesquisador da Embrapa que coordenou o projeto de pesquisa, afirma que o modelo da DO Vale dos Vinhedos passará a ser uma referência entre os países produtores de vinho de qualidade de indicações geográficas do Novo Mundo. Ele ficou entusiasmado com os produtores da Aprovale, que assumiram um forte compromisso com a qualidade dos vinhos, através de um “Regulamento de Uso” e de uma “Normativa de Controle” estrita, que possibilita a certificação e a rastreabilidade dos produtos, mantendo os elementos de qualidade e tipicidade da região produtora do Vale dos Vinhedos.
O projeto foi desenvolvido com a Aprovale, sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho, em parceria com a Embrapa Clima Temperado, a UCS e a UFRGS. O projeto teve recursos financeiros da Finep.
O pedido da DO Vale dos Vinhedos foi protocolado dia 16 de agosto no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, no Rio de Janeiro, a quem compete reconhecer e outorgar a DO.


D.O.C. (Denominação de Origem Controlada), por vezes você já se deparou com essa inscrição nos rótulos dos vinhos que comprou (ou apenas namorou), ela não está lá por acaso.

D.O.C. significa que o vinho foi produzido dentro de uma região específica e delimitada, para garantir a procedência e a qualidade do vinho, praticamente todos os países vinícolas do mundo adotam o sistema de D.O.C.s, devido ao propósito de proteger seus bons vinhos e os produtores.

A primeira região demarcada do mundo foi a do Douro, isso aconteceu em 1756, foi o Marquês de Pombal quem a criou. A necessidade da criação desse sistema surgiu devido ao enorme sucesso comercial que o Vinho do Porto estava fazendo à época, com a demanda pelo Vinho do Porto aquecida, oportunistas e falsários vendiam Vinho do Porto adulterados ou falsificados, com isso o mercado começou a sentir os efeitos e as vendas diminuíam, o surgimento da Região Demarcada ajudou a diminuir as falsificações e adulterações.

Além de controlar o espaço físico, uma D.O.C. também controla a qualidade do vinho, bem como as castas que poderão ser utilizadas para a feitura do vinho naquela região.

Ao ler alguns rótulos na hora da compra, você poderá encontrar divergências entre os vinhos de países diferentes, é apenas uma questão de idioma, mas o significado é o mesmo.

Abaixo listo algumas divergências da inscrição D.O.C. que você poderá encontrar:

A.O.C. = Appellation d'origine contrôlée – França
D.O. = Denominación de Origen – Espanha
D.O.C. = Denominação de Origem Controlada – Países de língua portuguesa
D.O.C. = Denominazione di Origine Controllata – Itália
Q.B.A = Qualitätswein Bestimmter Anbaugebiete – Alemanha
W.O. = Wine of Origin – África do Sul

domingo, 8 de agosto de 2010

Pergunte ao Sommelier!

Apesar de comumente referido como "mordomo de vinho", "garçom de vinho", ou "aquele cara que faz as coisas do vinho", além de abrir a garrafa, servir as taças à mesa e um serviço exemplar, os deveres de um sommelier são variadas e podem ser muito exigentes.
O papel de um sommelier é bastante especializado e exige um vasto conhecimento do vinho, comida e serviço de vinho. Embora seja muitas vezes dever de sommelier ajudar na criação da carta de vinhos para o restaurante, baseados no estilo preferido do proprietário e no orçamento, o que mais importa de imediato para o consumidor é a habilidade do sommelier para ajudar a selecionar os vinhos.
Sommeliers deve ser capazes de fazer sugestões adequadas para clientes com base nas escolhas do prato, na preferência do vinho e nas limitações orçamentais. Em um bom restaurante com uma enorme lista de vinhos, essa pessoa pode ser uma ajuda fundamental. É trabalho do sommelier de conhecer a sua carta de vinhos e como tudo isso funciona com os pratos do chef, então não tenha medo de pedir ajuda. Um sommelier ruim vai apenas apontar garrafas caras, mas um bom pode ajudar a transformar uma grande refeição em uma noite verdadeiramente memorável. 

Apesar de sommeliers serem considerados experts, muitas pessoas não sabem que o título de "sommelier" pode ser invocada por qualquer pessoa, independentemente da educação ou de certificação. Não há nenhuma exigência de curso ou de nível básico de conhecimento que todos os sommeliers deve ter. Não surpreendentemente, isso significa que o valor da ajuda que recebe de um sommelier em um restaurante em particular pode ser terrivelmente diferente do que você experiência em outros lugares. A única maneira de descobrir se um sommelier será útil é pedir ajuda
Uma última nota importante: O título de Master Sommelier é um dos títulos mais prestigiados da indústria do vinho, e é concedido aos indivíduos que são aceitos, e completam a formação pelo Tribunal de Sommeliers Master, criada em 1977. O curso e exames para o diploma de Master Sommelier é bastante rigoroso. De acordo com o Tribunal de Sommeliers Master, a partir de hoje há apenas 170 pessoas no mundo que receberam o título de Master Sommelier.